
O presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Vinicius Marchese, recebeu nesta semana uma sinalização positiva do MEC (Ministério da Educação) contra a autorização de novos cursos de engenharia ofertados exclusivamente na modalidade de EAD (ensino a distância).
Em reunião na Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, o dirigente foi informado de que, diante da necessidade de carga horária presencial para a formação de engenheiros, o MEC não dará continuidade a processos de credenciamento para cursos 100% EAD.
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A formalização da medida dependerá da publicação de um decreto.
O posicionamento é resultado de um esforço que Marchese conduz desde que assumiu o Confea, há pouco mais de um ano, e que vem pautando em diferentes instâncias do governo federal.
Para ele, a formação prática é inegociável na engenharia. “Essa é uma luta histórica que travamos em defesa da sociedade. A formação do engenheiro exige prática, vivência em laboratório, interação com equipamentos e infraestrutura que o ambiente virtual não pode substituir. Essa sinalização do MEC é uma vitória para a qualidade da engenharia brasileira e um passo importante para garantirmos profissionais mais preparados para os desafios do país”, afirmou Vinicius Marchese.
O presidente do Confea destacou ainda que o Conselho continuará atuando junto ao Ministério da Educação para acompanhar o processo de regulamentação e assegurar que a exigência de carga presencial seja respeitada em futuros editais de autorização de cursos.