Uma força tarefa que envolveu agentes da Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde, GCM (Guarda Civil Municipal), Secretaria de Serviços Municipais, Saama (Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente) e Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água Esgoto) interveio em residência localizada na região central dentro das ações de combate à dengue.
A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira (14) e teve como alvo uma piscina existente no imóvel e no quintal que se encontravam em situação de abandono, apontados como provável foco criadouro do mosquito Aedes aegypti.
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O trabalho foi o primeiro de grandes proporções executado tendo como base o decreto que estabelece o estado de emergência do município em relação a doença e que dá à municipalidade bases para intervir em locais que apresentem situação de risco iminente para proliferação do transmissor.
O local já vinha sendo alvo de denúncias e o processo de averiguação apontou para o estado precário de conservação do local, principalmente da piscina, com grande acúmulo de algas e água sem o tratamento necessário.
Imagens apontavam inclusive a presença de vegetação na água e um grande acúmulo de lixo, plantas e dejetos de animais pelo quintal.
O casal de idosos que residem no imóvel estavam no local e se recusaram a abrir os portões, sendo necessário o acesso de forma compulsória com acompanhamento da GCM.
Segundo o secretário municipal de Serviços Municipais, Fábio Luduvirge, o imóvel já havia sido alvo de uma primeira autuação e o proprietário notificado a proceder a limpeza. “Todas as medidas previstas foram adotadas antes de realizar a ação de hoje (sexta-feira)”, pontuou.
Além da drenagem da piscina, as primeiras ações se concentraram no recolhimento do lixo acumulado no local, inclusive vários com água acumulada e início da remoção da vegetação. Em razão do estado que o imóvel se encontra, a limpeza só deverá ser concluída na segunda-feira (17). “Não vai dar pra limpar tudo hoje (sexta) e só devemos terminar a limpeza na segunda-feira”, projeta o secretário.
Uma multa em mais de R$ 3,2 mil já havia sido aplicada dias atrás. Além dela, o proprietário também deverá ser autuado com base nos novos valores previstos no Código de Posturas e os serviços realizados serão cobrados.
Luduvirge disse que este foi o terceiro imóvel em que houve a necessidade de intervenção das equipes da Prefeitura e outros locais já monitorados deverão ser alvo de ações semelhantes. “Este foi o caso de maior repercussão por que houve até a necessidade de acompanhamento da GCM, mas já atuamos em outros imóveis que estavam desocupados e outros terão a nossa atuação nos próximos dias”, afirmou.