O serviço criado em 2023 soma 271 mulheres atendidas desde então - Fotos: Divulgação
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Implantada no início de 2023, a Patrulha Guardiã da Mulher, da GCM (Guarda Civil Municipal) completou recentemente dois anos oferecendo atendimento a acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica no município.

Neste período, o serviço chegou a 271 atendimentos realizados a partir da emissão de medidas protetivas expedidas pelo judiciário.

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São aproximadamente três mulheres guaçuanas acolhidas pelas agentes semanalmente. Deste total, 62 tiveram a adesão ao App SOS, para chamados de emergência em situações de risco iminente.

Contudo, apesar dos números expressivos, a taxa de recusa ao atendimento específico oferecido às vítimas de violência doméstica ainda é elevado.

Desde início de 2023, Mogi Guaçu teve 475 medidas protetivas expedidas, com 194 mulheres recusando a oferta do serviço. A taxa de recusa é de quase duas para cada cinco medidas de proteção concedidas.

O secretário da Pasta, Élzio Romualdo, contou que, mesmo com a recusa de medida protetiva de muitas vítimas, elas continuam recebendo orientações e informações sobre o trabalho realizado pela Patrulha Guardiã. “O cadastro delas continua no sistema e no App do WhatsApp e, assim, elas podem solicitar o ingresso ao programa quando se fizer necessário e a qualquer momento”, explicou

Ele destacou que todas as mulheres que necessitam de ajuda e apoio recebem informações pelos canais de atendimento como, por exemplo, dos telefones Ligue 180, Disque 100, PM (Polícia Militar), GCM e Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). “Elas contam com o nosso encaminhamento à rede de apoio do CRAS, CREAS, Conselho Tutelar e abrigamento emergencial”, falou.

O órgão municipal desenvolve ainda palestras em parceria com as Secretarias Municipais da Educação e de Saúde, como o projeto Patrulha Guardiã nas Escolas, assim como nos postinhos de saúde, entidades religiosas, comércio e indústrias.

O número de pessoas alcançadas diretamente através das palestras em 2024 aproxima-se de 1.200.

“O número foi reduzido em relação ao ano de 2023 por conta ao aumento das mulheres sendo atendidas e de cursos preparatórios e de formação para cidades parceiras, além de trabalhos educativos de panfletagem em vias públicas, tendo um grande alcance da população. E aos domingos a Patrulha faz um trabalho de orientação na feira livre”, ressaltou o secretário.

A sede da Patrulha Guardiã é na Base de Segurança Comunitária do Ypê e fica localizada na Avenida Luiz Augusto Lanzi, s/n. O atendimento é 24 horas e o projeto é coordenado pelas GCMs Sueli (assistente social) e Isabel (psicóloga).