
Dezembro foi mês de comemoração por parte da equipe que integra a Unidade de Conservação de Mogi Guaçu, a Fazenda Campininha, que depois de 28 anos voltou a registrar oficialmente a presença de macaco-prego em sua área.
A imagem do primata foi feita durante os trabalhos de monitoramento em pontos estratégicos da unidade no dia 17 d dezembro, surpreendendo os profissionais.
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A espécie não faz parte do Pano de Manejo da Campininha, portanto não há registros formais sobre sua presença nas áreas de mata que compõem a área ferida pela Fundação Florestal, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. No entanto, de acordo com a equipe, os últimos relatos sobre o avistamento de macacos-prego no local apontam para a década de 1990.
Segundo a equipe da Unidade, a grata surpresa veio durante a conferência dos dispositivos de monitoramento de mamíferos em campo, quando a agente de biodiversidade Bianca Cortez percebeu uma movimentação nas copas das árvores. Na verificação mais detalhada do que se tratava veio a constatação de se tratar de um macaco-prego.
Além dela, também compunha a equipe que fez o flagrante a agente de apoio e pesquisa Maura Peixoto e o vigilante Marcos Lima.
A Unidade de Conservação guaçuana já está inserida no programa de monitoramento de primatas, por meio do Monitorabiosp.
Com o flagrante da presença da espécie, a partir de agora Bianca dará se continuidade as ações para verificar a frequência dos macacos-prego na área da unidade, tentando encontrar novos indivíduos e outros pontos que eles estejam presentes. “Nosso foco será manter os esforços de preservação, garantindo que essa espécie continue a ser protegida e preservada no local”, explicou.
A Campininha conta com três áreas de proteção, sendo que o local onde o macaco-prego foi encontrado é uma área de proteção integral, onde o acesso público não é permitido.
Assim, o público que visita o local não terá contato direto com a espécie. No entanto, caso ocorra o avistamento da espécie ou de qualquer animal em qualquer área da unidade, a orientação é evitar qualquer tipo de contato, seja físico ou alimentar.
A medida é importante para garantir a preservação da fauna local e respeitar o equilíbrio ecológico do ambiente.