Uma força-tarefa deflagrada nesta segunda-feira (16) tendo como alvo uma quadrilha especializada de roubos a carros-fortes no Estado de São Paulo também teve cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão em Mogi Guaçu e em Mogi Mirim.
A segunda fase da Operação Carcará aconteceu em 17 cidades paulistas, reunindo as polícias Civil, Militar e Federal e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Na Baixa Mogiana foram cumpridos cinco mandados de busca e três mandados de prisão. Uma pessoa foi presa em Mogi Mirim e, em Mogi Guaçu, foi apreendida uma quantia volumosa de dinheiro em espécie.
O trabalho mobilizou equipes de todas as delegacias da Seccional de Mogi Guaçu, incluindo investigadores e delegados de cidades vizinhas como Itapira, que se concentraram na CPJ (Central de Polícia Judiciária) após a conclusão das ações.
A ocorrência foi encaminhada para registro no Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) 9, em Piracicaba (SP). Em todo o estado a operação buscou cumprir 15 mandados de prisão temporária e 48 mandados de busca e apreensão.
Os alvos são suspeitos que possuem relação direta ou indireta com a organização criminosa. Também foram decretados bloqueio, sequestro e apreensão de bens, como ativos financeiros, imóveis, veículos e objetos de valor.
A operação foi motivada pelo ataque a um carro-forte na Rodovia SP-334, na região de Franca (SP), em setembro deste ano, e por uma troca de tiros, dois dias depois, que deixou o policial militar Márcio Ribeiro e três criminosos mortos na Rodovia SP-338, próximo a Altinópolis (SP).
Além de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, os mandados são cumpridos também em Ribeirão Preto, Franca, Serra Azul, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Taboão da Serra, Guarulhos, São José dos Campos, Jacareí, Atibaia, Mongaguá, Cosmópolis, Santa Bárbara d’Oeste e Americana.
- PRISÕES
A primeira fase da ação ocorreu no dia 4 de outubro, para cumprir de mandados de busca e apreensão na comunidade de Paraisópolis, na capital, e em Praia Grande. Um fuzil, uma pistola e drogas foram apreendidos.
O suspeito, que reagiu e foi baleado, e uma mulher eram foragidos da Justiça e utilizavam documentos falsos. Ela e uma terceira pessoa que estava no local foram presos em flagrante. Outro alvo foi preso no dia 24 de outubro em São Paulo.
Ele estava com fuzis, munições, itens e petrechos utilizados pela quadrilha, mapas da cidade de Praia Grande, além de drogas e material utilizado no tráfico. Ele também estava foragido desde o ano de 2009 e, segundo as investigações, teve envolvimento na morte de dois policiais militares na cidade de Santo André.