Grande quantidade de dinheiro foi apreendida em Mogi Guaçu (Divulgação/Polícia Civil)
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A segunda fase da Operação Carcará, deflagrada para prender uma quadrilha especializada em roubos a carros-fortes no Estado de São Paulo divulgou um balanço parcial das ações realizadas na manhã desta segunda-feira (16).

A ação, inclusive, teve cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão em Mogi Guaçu e em Mogi Mirim, conforme noticiado mais cedo pelo portal Guaçu Agora. Em Mogi Mirim, uma pessoa foi presa.

Já em solo guaçuano, os policiais apreenderam nada menos que R$ 500 mil em dinheiro. O local da apreensão não foi divulgado. A operação envolveu agentes das polícias Federal, Civil e Militar e membros do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária e 48 mandados de busca e apreensão em 17 cidades paulistas. Os alvos foram pessoas que possuem relação direta ou indireta com a organização criminosa responsável pelo ataque a um carro-forte em setembro deste ano. 

Também foram apreendidos R$ mais 350 mil em Ribeirão Preto. Além disso, foram apreendidos oito veículos de luxo. Um suspeito morreu em confronto com a polícia em Guarulhos (SP).

Também foram decretados bloqueios e sequestros de outros bens, como ativos financeiros, imóveis e objetos de valor. A operação teve a participação de 33 delegados de polícia, 163 agentes da Polícia Civil e 200 policiais militares, bem como promotores de Justiça e servidores do Ministério Público.

O aparato contou com 102 viaturas e duas aeronaves. A Polícia Civil informou que os valores em espécie ainda não foram contabilizados integralmente, assim como veículos, armamento, munições e celulares. Ou seja, os números ainda podem aumentar.

  • PRISÕES

A primeira fase da ação ocorreu no dia 4 de outubro, para cumprir de mandados de busca e apreensão na comunidade de Paraisópolis, na capital, e em Praia Grande. Um fuzil, uma pistola e drogas foram apreendidos.

O suspeito, que reagiu e foi baleado, e uma mulher eram foragidos da Justiça e utilizavam documentos falsos. Ela e uma terceira pessoa que estava no local foram presos em flagrante. Outro alvo foi preso no dia 24 de outubro em São Paulo.

Ele estava com fuzis, munições, itens e petrechos utilizados pela quadrilha, mapas da cidade de Praia Grande, além de drogas e material utilizado no tráfico. Ele também estava foragido desde o ano de 2009 e, segundo as investigações, teve envolvimento na morte de dois policiais militares na cidade de Santo André.