José Augusto morava em Mogi Guaçu e se mudou para o Rio para trabalhar com vendas (Reprodução/Redes sociais)
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O homem quem morreu enquanto aguardava para ser atendido em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro (RJ), será sepultado em Mogi Guaçu, onde vive sua família.

José Augusto Mota da Silva tinha 32 anos e se mudou do município guaçuano para a capital fluminense em 2012, com objetivo de trabalhar com vendas na praia. Ele também era garçom em um restaurante na Barra da Tijuca.

A família dele agora precisa de ajuda para bancar os custos com o translado, na ordem de R$ 6 mil. Quem puder ajudar deve enviar qualquer valor para a chave Pix 384.825.818-80, em nome de Miríade Mota da Silva.

José Augusto buscou atendimento médico na noite de sexta-feira (13). Na última ligação com a família em Mogi Guaçu, dois dias antes, ele havia comentado com uma sobrinha que estava sentindo fortes dores no estômago e que havia marcado uma consulta.

Porém, depois de chegar na UPA, ele acabou morrendo sentado em uma cadeira enquanto aguardava para ser atendido. O caso gerou revolta e ganhou repercussão nacional e vídeos foram divulgados nas redes sociais.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro disse que todos os profissionais que estavam de plantão naquela noite serão demitidos e uma sindicância será aberta. O secretário da pasta, Daniel Soranz, disse ser “inadimissível” que a equipe não tenha percebido a gravidade do caso.

O corpo de José Augusto será transladado para Mogi Guaçu por uma funerária do município e o sepultamento deve acontecer no Cemitério Santo Antônio, no Jardim Novo. O dia e horário, porém, ainda não foram confirmados.