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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Escudo da Pureza visando reprimir crimes de abuso sexual infantojuvenil praticados por meio de arquivamento e compartilhamento de imagens com conteúdo ilícito.

A ação que mobilizou 60 policiais federais cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis em Mogi Mirim, Campinas (SP), Jundiaí (SP) e Itobi (SP).

Além da prisão, equipamentos eletrônicos também foram apreendidos – Foto: Divulgação/PF

Os endereços não foram divulgados, porém, no alvo mogimiriano da operação, os policiais detiveram uma pessoa acusada de armazenar e compartilhar arquivos de pornografia infantojuvenil.

Equipamentos e dispositivos com fotos e vídeos armazenados também foram apreendidos no imóvel.

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O acusado e todo o material apreendido foram encaminhados à sede da Polícia Federal em Campinas, onde também foram direcionadas outras três pessoas presas na cidade de Jundiaí e as apreensões realizadas em Campinas e Itobi.

As investigações contidas nestes inquéritos tiveram início este ano, por meio do uso de ferramenta cibernética de inteligência utilizada pela Polícia Federal, a qual permite rastrear e identificar usuários da rede mundial de computadores que buscam e disponibilizam arquivos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

Os dispositivos apreendidos durante a operação serão encaminhados para a realização de exames periciais visando à coleta de provas em virtude de vestígios digitais.

Confirmados os crimes por meio de perícia, os investigados poderão responder pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantojuvenil, previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Se confirmado o envolvimento dos investigados com a produção de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil e ou estupro de vulnerável, a pena pode chegar 23 anos de prisão.