Pelo menos até o próximo dia 12 de setembro, a Unidade de Conservação Ambiental de Mogi Guaçu, a Fazenda Campininha, estará com suas atividades voltadas ao público em geral suspensas.
A medida foi adotada pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, em razão do alto risco de incêndios florestais.
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A suspensão impacta todas as atividades já agendadas e também a visitação das áreas livres da Estação Experimental e da Reserva Ambiental.
A recomendação é que os visitantes respeitem o fechamento emergencial como forma de manter tanto a própria segurança quanto não comprometer o eventual deslocamento de urgência das equipes de brigadistas.
“O fechamento visa salvaguardar os visitantes e garantir a atuação focada de nossas equipes nas ações de prevenção e monitoramento territorial, combate aos incêndios florestais e auxílio às comunidades do entorno”, detalhou a direção da Campininha por meio de publicação nas redes sociais oficial da unidade.
A decisão também afeta as demais unidades de conservação do estado de São Paulo.
Segundo a Fundação Florestal, a medida é imprescindível neste período crítico com o objetivo de minimizar os impactos dos incêndios florestais e concentrar os recursos e esforços para garantir a preservação dos ecossistemas e a segurança de todos os envolvidos, incluindo as comunidades que dependem diretamente desses recursos.
A Reserva Biológica de Mogi Guaçu é um dos poucos remanescentes de cerrado do estado de São Paulo e conta com uma área total de 470 hectares, oferecendo trilhas para caminhadas e ciclismo, além de atividades de observação de mamíferos, répteis e aves.
No início de agosto a unidade já foi alvo de uma grande queimada, que mobilizou um contingente de cerca de 70 pessoas durante quase três dias.