Uma mensagem transmitida via rádio a todas as viaturas da GCM (Guarda Civil Municipal) de Mogi Guaçu marcou oficialmente a aposentadoria do agente K9 do GOC (Grupamento Operacional do Cães) Apollo no último dia 26 de agosto.
O cão da raça Pastor Alemão, concluiu sua trajetória de oito anos atuando pela corporação guaçuana sendo alvo de homenagens que fazem jus a todo o empenho e eficiência com que cumpriu missões de patrulhamento, contenção, busca e salvamento.
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Mantendo o legado do também agente canino da GCM, o cão Aquíles, Apollo chegou ao canil da guarda com pouco mais de 60 dias de vida e durante a maior parte de sua trajetória dividiu suas funções com o condutor Ralph, que a partir de agora ficará responsável pelo bem-estar do parceiro em sua casa.
O guarda que já havia assumido a responsabilidade de garantir uma aposentadoria tranquila ao pai de Apollo, conta que o cão foi posto a disposição daqueles que se dispusessem a cuidar do agora ‘aposentado’ e a convivência de praticamente sete anos conduzindo o cão pesou na decisão.
Segundo Ralph, Apollo já tinha dentro de sua rotina visitas ao pai e tem entre uma de suas características o fato de ser um cão bastante sociável quando não está sob comando.
“Ele já conhecia a casa e meus outros cães e nestes primeiros dias de aposentadoria está brincando e se divertindo, aproveitando os merecidos dias de descanso”, afirmou Ralph.
Ao longo destes anos, Apollo atuou em diversas ocorrências marcantes, muitas delas se fazendo valor do porte e postura imponentes para controle de pessoas e coibir qualquer tentativa de investida contra os guardas municipais.
Porém, duas das missões mais emblemáticas cumpridas com maestria pelo agente K9 passaram longe de exigir força e imponência.
Ralph cita como aquelas que mais o marcaram a relação entre ele e Apollo a localização do corpo de uma criança de apenas 3 anos, em Estiva Gerbi, e o resgate de um idoso de 95 anos que estava perdido em um milharal no extremo norte de Mogi Guaçu.
As duas ocorrências lembradas em que a eficácia do cão foi determinante ocorreram em dezembro de 2018 e janeiro deste ano, respectivamente.
“Estas foram duas ocorrências que considero mais marcantes por toda a comoção envolvida e pelo comportamento dele durante os trabalhos”, recorda o condutor a agora tutor do cão.
A aposentadoria aos 8 anos de idade segue os padrões para os cães policiais e acontece após avaliação veterinária que recomendou a pausa nas funções, apesar das perfeitas condições de saúde.