Com o sucesso no processo de seleção, Lucas busca recursos para custear os estudos na Europa - Fotos: Divulgação
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Depois de um rigoroso processo de seleção, o guaçuano Lucas Chagas foi o único violinista brasileiro aprovado para a atual temporada do curso de bacharelado em violino jazz do renomado conservatório Gustav Mahler Privatuniversität für Musik, localizada em Klagenfurt, na Áustria.

A abertura das portas para o período de quatro anos de intensa aprendizado numa das principais instituições de ensino do instrumento clássico vem acompanhada de um novo desafio: angariar recursos para custear os estudos e consolidar uma carreira que já vem sendo construída com sucesso no cenário local e regional.

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Assim, o guaçuano, familiares e amigos vêm se mobilizando para levantar fundos que garantam a concretização do sonho. “Estou juntando esforços para levantar todo o fundo financeiro necessário que eu preciso para iniciar meus estudos em Klagenfurt, na Áustria, através de doações no meu financiamento coletivo ou através de PIX”, explica Lucas.

Doações estão sendo aceitas tanto pela chave PIX (19) 983970537, ou ainda pela campanha digital através da plataforma ‘Apoia-se’.

Além disso, há planos para realização de shows e recitais com os recursos angariados sendo revertidos para o fundo que irá assegurar os estudos do guaçuano na Europa.

A aceitação na Gustav Mahler Privatuniversität für Musik foi uma surpresa agradável para Chagas, especialmente devido ao processo seletivo inusitado.

“Todos os testes feitos nas universidades pela Europa devem ser presenciais, eu tive a oportunidade de tê-lo feito de forma online, o que foi muito importante pra mim. Nesse momento estou muito emocionado com tudo o que está acontecendo, tenho visto muitas manifestações de apoio e carinho para comigo e minha esposa, estamos muito felizes e animados com essa mudança”, afirmou o músico.

O guaçuano destaca ainda que a oportunidade criada com a aprovação no conservatório austríaco abre portas não apenas para si próprio, mas também para as novas gerações de músicos locais.

“Pretendo voltar para o Brasil quando o curso terminar e continuar meus trabalhos como educador musical em Mogi Guaçu. Acredito que em um futuro próximo eu possa mudar essa realidade e ajudar quem deseja se especializar nesta modalidade e não pode ir para o exterior”, antecipou.