Como parte de uma série de ações preventivas, a AES Brasil, responsável pela barragem da Central Hidroelétrica do Rio Mogi Guaçu, iniciou nesta terça-feira (16) a instalação das torres que compõem o sistema de alerta para eventuais incidentes para as áreas de risco de inundação em razão de uma eventual elevação repentina das águas.
O serviço faz parte do Plano de Ação Emergencial determinado pela Legislação Federal e que cona com o apoio da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Segurança Pública.
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Em Mogi Guaçu, o mapeamento realizado pela empresa que vem custeando todo o trabalho apontou para a necessidade de instalação de quatro torres, compostas por oito sirenes cada, capazes de abranger uma área de aproximadamente 10 quilômetros.
Os sistemas estarão na Avenida Brasil, próximo ao Parque Real, na Avenida Padre Jaime, na região do Jardim Serra Dourada, na praça do Jardim Bela Vista e no Jardim Nova Alvorada.
Os dois primeiros conjuntos já foram instalados e a conclusão da instalação está prevista para acontecer nesta sexta-feira (19).
A definição dos pontos foi realizada pela própria AES e os testes de operação das sirenes instaladas já chamou a atenção de muitas pessoas. Apesar da mensagem frisar que se tratar de um teste, muitos se assustaram com o alerta sonoro.
Conforme destacou o secretário municipal de Segurança, Elzio Romualdo, tanto a pasta quanto a equipe da Defesa Civil vêm oferecendo todo o suporte necessário para que o serviço ocorra. “A responsabilidade é da AES, que vem realizando todo o trabalho. Da nossa parte, estamos garantindo o apoio necessário para assegurar que todo o sistema esteja apto para operar, caso seja necessário”, afirmou.
Após a conclusão da instalação, uma simulação envolvendo equipes da AES e forças de segurança será agendada.
Romualdo enfatizou que tanto a instalação dos equipamentos quanto a simulação fazem parte de um Plano de Ação Emergencial, mas os procedimentos não significam que haja algum risco eminente para que a população deva se preocupar imediatamente.
“Não há razões para pânico. É só parte de um plano de ação que a empresa é obrigada a implementar e que também está sendo executado em outras cidades onde ela opera barragens”, completou o secretário.