Com equipes atuando desde o início de março, quando o processo de desocupação dos invasores e limpeza interna do prédio começou, gradualmente o Hotel Taguá vem ganhando novos ares.
E o processo de recuperação do empreendimento localizado na Praça Cândido Rondon, o Jardim Velho, deverá entrar em breve numa fase em que os trabalhos executados pelo Grupo PW, novo proprietário do imóvel, passará a ser mais notado por quem passar pela região.
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O projeto arquitetônico já está definido e dará ao prédio que ao longo dos últimos anos passou a ser marcado pela degradação, ares de modernidade e impactar também toda a região central da cidade.
Conforme adiantou o empresário Paulo Sérgio Nogueira Westin Filho, diretor do Grupo PW, o local irá atual como uma característica mista, reunindo num mesmo espaço apartamentos voltados ao segmento de hotelaria e unidades disponíveis para locação, nos moldes de uma kitnet.
O modelo adotado permite uma flexibilização das unidades, mas as projeções são de que as operações comecem com 20 unidades voltadas à hotelaria e outras 20 para locação online, possivelmente através da plataforma Airbnb.
Outra novidade confirmada por Westin Filho é a instalação de um restaurante aberto ao público em geral no saguão do ‘novo Taguá’. “O projeto já prevê um restaurante muito legal. É um nicho que iremos aproveitar a localização e o Rio Mogi Guaçu, com um deck que o pessoal poderá aproveitar um almoço em família, um happy hour num fim de tarde”, adiantou o empresário.
Além do novo modelo, o novo empreendimento ainda contará com sistema de geração de energia fotovoltaica e outras funcionalidades alinhadas com o quer há de mais atual para o setor hoteleiro.
Otimista com o andamento das obras, que atualmente se encontra na área interna com equipes empenhadas na recuperação tanto da parte de alvenaria quando nos sistemas elétrico e hidráulico, Westin Filho espera que até dezembro seja possível iniciar as operações.
“É claro que dependemos de todas as autorizações e estar com a documentação emitida. Mas a expectativa é de que em dezembro já possamos abrir as portas”, disse o diretor do Grupo PW.
Entre a aquisição do imóvel dentro do processo de venda judicial e os investimentos no processo de revitalização do local, a estimativa é de que o investimento total supere os R$ 7,5 milhões.
Segundo Westin Filho, este não é o único empreendimento do grupo no setor hoteleiro da região, e não deverá ser o único de Mogi Guaçu.
Apostando numa demanda existente e numa tendência de crescimento do segmento, o empresário reforça que o sucesso do ‘novo Taguá’ e também do Westin Palace Hotel de Mogi Mirim, que deve ser inaugurado em breve, tende a impulsionar novos investimentos do grupo que hoje já opera negócios em Estiva Gerbi, Conchal, São João da Boa Vista e Espírito Santo do Pinhal.