publicidade
As agressões verbais ocorreram durante patrulhamento no Jardim Florestal – Foto: Divulgação

Dois agentes da GCM (Guarda Civil Municipal) de Estiva Gerbi foram alvo de injúria racial e intolerância religiosa nesta sexta-feira (16) enquanto realizavam patrulhamento preventivo na região do Jardim Florestal.

De acordo com o registro da ocorrência, ao ingressar na Rua Amabile Zanco, a equipe composta pelos guardas Willian, Del Passo e Gomes passou a ser agredida verbalmente por uma mulher já conhecida dos meios policiais, suspeita de envolvimento com o tráfico de entorpecentes.

Acompanhe o Guaçu Agora nas redes sociais: curta a página no Facebook e siga o perfil no Instagram

Durante os xingamentos contra a guarnição, a acusada gritou ‘vai crente sem vergonha…”. Questionada a respeito da afirmação, a mulher disse que estava se referindo ao seu filho.

No entanto, assim que a equipe retomou o patrulhamento, a acusada retomou os xingamentos, desta vez proferindo as palavras “seu macaco crente safado vai toma no cu (sic) mesmo”, ratificando as agressões verbais.

Diante do ocorrido, os guardas retornaram e deram voz de prisão a mulher sob a acusação de intolerância religiosa e posteriormente injúria racial.

Ela chegou a resistir a prisão e antes de ser encaminhada à Delegacia de Polícia de Estiva Gerbi passou por exame de corpo de delito no pronto-socorro do município.

Na unidade da Polícia Civil, a autoridade de plantão tomou ciência dos fatos e indiciou a mulher pelos crimes de injúria racial e intolerância religiosa, liberando a mesma para responder em liberdade.

Se condenada por injúria racial, a acusada poderá permanecer detida pelo período entre 2 e 5 anos. Já o crime de intolerância religiosa prevê pena de um mês a um ano de reclusão, mais multa.