Trabalho desta quarta-feira ocorre um depois do despacho expedido pela Justiça - Fotos: Divulgação
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Alvo de constantes queixas por parte da população e tido como ponto de concentração de pessoas em situação de rua e usuários de drogas, o processo de recuperação do antigo Hotel Taguá e Praça Cândido Rondon foi iniciado nesta quarta-feira (28).

O trabalho que mobilizou forças de segurança e outros órgãos do poder público ocorre um dia após o despacho assinado pela Vara do Trabalho de Mogi Guaçu, autorizando a Prefeitura a intervir no local com o objetivo de realizar a retirada das pessoas eventualmente encontradas pelo imóvel e realizar a remoção de todo o material indevido encontrado no interior do prédio.

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Na manhã desta quarta, o planejamento da operação foi realizado, mobilizando GCM (Guarda Civil Municipal), PM (Polícia Militar), Corpo de Bombeiros, equipes das secretarias de Serviços Municipais, Saúde e Agricultura e Meio Ambiente, além de pessoal mobilizado no reestabelecimento da iluminação pública e no isolamento dos pontos de acesso com alvenaria.

Segundo o balanço parcial, oito pessoas foram flagradas no interior do imóvel, porém nada de ilícito foi localizado em poder deles.

Todos deixaram as dependências do antigo Taguá de maneira pacífica e dispensaram a ajuda da equipe de acolhimento social mobilizada na ação.

Na expectativa de, agora, dar solução ao problema que já vem se arrastando há anos a Secretaria de Segurança Pública seguirá monitorando a Praça Cândido Rondon, mantendo uma rotina de patrulhamentos da GCM para impedir o retorno dos usuários de droga e pessoas em situação de rua do local.

Conforme destacou o secretário municipal de Segurança, Elzio Romualdo, a expectativa é de que o trabalho desta quarta-feira e a continuidade das ações para impedir que o espaço seja novamente ocupado de forma indevida tenham reflexo na segurança de toda a região central.

“Nós tínhamos o relato de pessoas que flagravam ou eram vítimas da criminalidade na área central e viam os praticantes ingressando no antigo Hotel Taguá. Mas estas informações chegavam tardiamente. Agora, sem um local para se abrigar, a ação desses criminosos se torna mais difícil e esperamos que haja uma queda nas ocorrências”, pontuou o secretário.

Na área interna, o isolamento e outras ações ficarão a cargo dos proprietários do imóvel, o grupo PW Imóveis, com sede em Estiva Gerbi.