Além da unidade guaçuana, outras nove também receberam o projeto - Foto: Divulgação
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Parte das mulheres que cumprem pena na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu integraram ao longo de 2023 um projeto de qualificação aos detentos paulistas.

Elas foram selecionadas e incluídas no PROCAP (Programa de Capacitação Profissional), desenvolvido por meio de oficinas que funcionam nas próprias unidades prisionais.

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Sob orientação de instrutores vinculados a SAP (Secretaria de Administração Prisional) elas integraram um grupo de 808 apenados em cinco penitenciárias e cinco CDPs (centros de Detenção Provisória), participantes dos cursos de

panificação e confeitaria industrial, fabricação de blocos e tijolos ecológicos e corte e costura industrial.

Desde 2015, o PROCAP desempenha, por meio de convênio firmado entre Estado e União, o importante papel da capacitação de reeducandos do sistema penitenciário paulista, preparando-os para uma reintegração bem-sucedida no mercado de trabalho após o período de reclusão.

O Programa é ofertado graças à parceria entre a SAP, através da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, e a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ao todo, são 20 oficinas permanentes em funcionamento em estabelecimentos prisionais do Estado de São Paulo. Apenas em 2023, cinco oficinas de corte e costura foram inauguradas nas unidades.

Por meio das capacitações oferecidas pelo PROCAP, a SAP e a CRSC destacam a formação profissional como ferramenta essencial na construção de um novo futuro para aqueles que buscam uma segunda chance, contribuindo também para a formação de cidadãos conscientes, prontos para retornarem à sociedade confiantes e de maneira positiva, diminuindo as chances de reincidência criminal.