De acordo com relatório divulgado pelo Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, Mogi Guaçu tem cinco regiões em estado de alerta para o risco de contágio de dengue.
O documento indica que o Índice de Infestação Predial das regiões das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do Jardim Suécia, Hermínio Bueno, Rosa Cruz, Centenário e Ypê Pinheiro tiveram resultado acima de 1%, taxa limite como aceitável, dentro do PECD (Programa de Epidemiologia e Controle de Doença).
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Com base na pesquisa que aponta a presença de larvas do mosquito Aedes Aegypti nos imóveis, a região com situação mais crítica é do Suécia, com taxa de 3,33%. Na sequência aparecem Ypê Pinheiros com 2,5%, Rosa Cruz e Centenário com 2% e Hermínio Bueno com 1,25%.
Com 25 áreas de cobertura de combate à doença, o Índice de Infestação Predial de agosto ficou acima da margem recomendável em 20% das áreas.
Em agosto, o índice ficou em 0,5% no município, número considerado de baixo risco, sendo inferior ao limite de 1%.
A bióloga da Vigilância Epidemiológica, Cristiana Monteiro Ferraz, explicou que o objetivo do alerta é estimular a população para verificar os criadouros e, desta forma, evitar uma maior propagação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e também da zika vírus e chikungunya.
“O resultado nos alertou porque coincidiu com o período mais seco do ano, quando a temperatura aumenta e a umidade do ar cai significativamente”, disse.
A Vigilância Epidemiológica divulgou também que, até o momento, são 795 casos confirmados de dengue em moradores de Mogi Guaçu.
Segundo os dados, houve o registro de 4.028 casos negativos e 19 aguardam o resultado do exame, totalizando 4.842 casos notificados.
O maior índice da doença se concentra nos bairros das Chácaras Alvorada, com 139 casos; Jardim Canaã, com 108 casos; e Jardim Ypê Pinheiro, com 67 casos.