Suspeita das autoridades é de que a doença tenha sido contraída no Complexo Lavapés - Foto: Divulgação
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A morte de um homem de 59 anos ocorrida em Mogi Mirim no dia 4 de julho e vinha sob investigação foi confirmada nesta segunda-feira (24) como sendo provocada por complicações da febre maculosa.

A confirmação da causa do óbito foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde mogimiriana, após a emissão dos laudos dos exames laboratoriais.

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A vítima foi identificada como sendo Walmir José Ribeiro Crevellari, instrutor de autoescola, que chegou a permanecer internado na Santa Casa de Mogi Mirim por cerca de três semanas, antes de seu quadro clínico complicar e avançar para o óbito.

A suspeita das autoridades é de que ele tenha se infectado com a doença transmitida pelo carrapato estrela no Complexo Lavapés, o popular Zerão, onde parte das aulas aos candidatos ao exame de habilitação ocorre.

Frente a confirmação da morte e da suspeita de que o ponto de contágio tenha sido no espaço público, a Prefeitura de Mogi Mirim anunciou uma série de medidas preventivas.

A partir de agora, todas as capivaras que frequentam o Zerão serão examinadas, os positivos para a doença serão sacrificados e o restante será castrado.

Além disso, será adotado controle de carrapatos com corte periódico da grama, instalados outdoors em pontos estratégicos e distribuídos materiais informativos sobre a febre maculosa, com atenção especial para as áreas rurais.

Agentes da GCM (Guarda Civil Municipal) também serão treinados para orientar frequentadores do Zerão para evitar a área gramada ou próxima dos lagos.

Mogi Mirim também registrou óbitos provocados pela febre maculo em 2022, quando duas pessoas acabaram falecendo em decorrência da doença.