
Alvo de um projeto de compensação fixado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), a Estação Ecológica, Estação Experimental e Reserva Biológica da Campininha teve concluído o plantio de mais de 45 mil mudas de espécies nativas.
O projeto de recomposição florestal abrangeu uma área de 21,16 hectares, equivalente a quase 20 campos de futebol, em um total de R$ 1,2 milhão investidos.
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A área que futuramente será aberta à visitação do público e atividades de lazer e projetos de conscientização ambiental teve o plantio de espécies como Dedaleiro, Paineira, Canudo-de-Pito, Cedro Rosa, Pau Viola, Tarumã, Ingá, Tingui, Angico do Morro, Sangra d’Água, Aroeira Pimenteira, Jacarandá da Bahia, Capixingui, Aldrogo, Candeia Branca, Laranja de Macaco, Monjoleiro, Guapuru (ou Jabuticaba) e Guarupuruvu.
Os plantios ficaram a cargo de equipes da Estação e contratadas dentro do projeto, além de estudantes que ao longo dos últimos meses estiveram visitando a Reserva Biológica. O projeto ainda inclui a manutenção da área recuperada ao longo de 60 meses.
A restauração ecológica na Estação Ecológica é uma contrapartida da canalização do rio Baquirivu–Guaçu, que visa o combate de enchentes no entorno do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Os projetos de compensação ambiental contemplam técnicas de restauração ambiental por meio de reflorestamento, condução da regeneração natural e plantio de mudas nativas; além de contribuir para a regulação climática. Essas ações dão vida a pequenas florestas e restauram o solo com uma grande variedade de espécies.
Segundo o órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, os projetos de compensação ambiental contemplam técnicas de restauração ambiental por meio de reflorestamento, condução da regeneração natural e plantio de mudas nativas; além de contribuir para a regulação climática. Essas ações dão vida a pequenas florestas e restauram o solo com uma grande variedade de espécies.
Situada na zona de transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, a Estação Ecológica de Mogi-Guaçu faz parte de um mosaico de Unidades de Conservação da Reserva Biológica de Mogi-Guaçu. Seu rio principal é o Mogi-Guaçu, que faz divisa com a Estação Ecológica.
A Estação Ecológica de Mogi-Guaçu apresenta grande diversidade de espécies da fauna, sendo 236 espécies de aves e 43 espécies de mamíferos terrestres, sendo alguns animais ameaçados de extinção, como a onça-parda (puma concolor), o tamanduá-bandeira (myrmecophaga tridactyla), o lobo-guará (chrysocyon brachyurus), o gavião-belo (busarellus nigricollis) e a perdiz (rhynchotus rufescens). Também se verificou grande número de espécies de anfíbios, répteis e artrópodes. Seus riachos e lagoas marginais são locais de reprodução de algumas das cerca de 150 espécies de peixes da Bacia do Mogi-Guaçu.