Mais uma vez o julgamento de dois empresários acusados de provocar o acidente de trânsito que resultou na morte do técnico de futsal José Carlos Chessa Luís e a jogadora Paloma Heloisa da Silva, que deveria ter ocorrido nesta quarta-feira (19) no Fórum de Mogi Guaçu, foi adiado.
Desta vez, o adiamento foi determinado pela Justiça após uma das juradas arroladas para o procedimento passou mal e precisou receber atendimento médico, impossibilitando sua participação.
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Esta é a terceira vez que o júri tem sua data alterada. A primeira vez, em 2020 o Tribunal de Justiça determinou a mudança em razão da pandemia e depois, em março, por conta de problemas médicos do advogado de defesa dos réus.
O caso
Ocorrido em São João da Boa Vista (SP) foi transferido para o Fórum guaçuano por medida de segurança, já que a grande repercussão do caso poderia causar grande aglomeração de pessoas e tumulto na repartição sanjoanense.
A nova data para o júri popular foi definida para dia 17 de maio.
O acidente que matou o treinador conhecido pelo apelido de Foguinho e a atleta ocorreu julho de 2013, quando o veículo VW/Gol que as vítimas estavam foi atingido na traseira por uma caminhonete, no trecho da SP-342 entre São João da Boa Vista (SP) e Águas da Prata (SP).
Foguinho morreu ainda no local, enquanto que Paloma chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Christiany também se feriu gravemente, mas, felizmente, se recuperou.
Os empresários chegaram a ser presos ainda em 2013, mas conseguiram um habeas corpus meses depois e respondem o processo em liberdade.
O inquérito aponta que os empresários disputavam um racha na rodovia e que no momento da colisão seguiam a uma velocidade estimada de 170 quilômetros por hora, no trecho que tem limite fixado em 80 quilômetros por hora.