É praticamente impossível passar pela Rua Lindor de Souza Leite sem se encantar com os cuidados recebidos em trecho de aproximadamente 10 metros de extensão, na esquina com a Rua São Caetano do Sul, destoa do restante da área que margeia a SP-342 em razão do esmero com que é zelado.
O local, que no passado já foi alvo do acúmulo de lixo e entulho, nos últimos anos ganhou ares mais agradáveis e atualmente é um recado para o encontro da vizinhança.
Acompanhe o Guaçu Agora nas redes sociais: curta a página no Facebook e siga o perfil no Instagram
Essa transformação é resultado da dedicação do aposentado Sérgio Casadei, de 67 anos, que tem se dedicado quase que diariamente em manter o espeço limpo e agradável tanto para os frequentadores corriqueiros quanto àqueles eventuais.
A tarefa que é encarada por ele como um hobby já perdura por cerca de 30 anos, quando aproveitou o espaço sem utilização para cultivar uma pequena horta e posteriormente em uma área de convívio. “Aqui é da Prefeitura, que não é utilizada e antes só servia para juntar lixo e entulho. Então eu acabei fazendo uma hortinha há uns 30 anos e depois resolvi plantar grama e algumas árvores”, explicou Casadei
Hoje, além das árvores, inclusive frutíferas, o local conta com bancos para que a vizinhança, que já aproveitava o lugar limpo e cuidado para colocar a proza em dia, possa melhor se acomodar e falar de tudo um pouco, como disse o aposentado.
Nos últimos 10 anos, o cantinho cuidado por Casadei ganha contornos ainda mais especiais nas últimas semanas do ano. Ele aproveita o clima natalino para colorir o espaço com bolas, festões e temas de Natal, fazendo ainda mais a alegria da criançada.
“Nesta época as crianças adoram os enfeites e muita gente vem até aqui para tirar fotos. Pra gente que cuida e se dedica, é uma alegria enorme”, resumiu o aposentado que assegura que a maior fã da decoração natalina se chama Mariane, sua netinha, de 8 anos.
O aposentado explicou que a grande maioria das pessoas que usufruem do local auxiliam mantendo a limpeza. Mas lamenta que uma minoria dos que aproveitam do cantinho não tem a consciência de preservá-lo e acaba deixando lixo espalhado pelo local. “A gente lamenta (a sujeira deixada), mas recolhe para manter o lugar arrumado e limpo para todos”, salientou Casadei.