Máquinas já trabalham na limpeza da represa (Divulgação)
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Começaram na última semana os serviços de limpeza da represa existente entre Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu para a remoção das plantas aquáticas, as chamadas ‘macrófitas’.

O trabalho é coordenado pela AES Brasil, responsável pelas operações da PCH (Pequenta Central Hidrelétrica) e atende a gestões realizadas pelo deputado estadual e ex-prefeito de Itapira, José Antônio Barros Munhoz (PSDB).

A remoção das plantas aquáticas é vista com bons olhos especialmente pelo setor do turismo, já que pode melhorar consideravelmente as condições do lago e permitir maior exploração para atividades náuticas, por exemplo.

“Nós conseguimos essa melhoria e vamos brigar por outras. Vamos buscar também a limpeza da parte de baixo da PCH e também verificar o desbarrancamento. Se Deus quiser, em breve, toda esa lagoa estará liberada para suas reais finalidades, dentre elas o turismo, o lazer e o esporte”, disse o deputado.

Para fazer a limpeza em uma área de 10 quilômetros quadrados, a AES contratou maquinário especializado. Conforme planejamento estabelecido pela administradora, a expectativa é de que os trabalhos sejam intensificados ao longo das próximas semanas, com duração estimada em três meses.

Os detalhes para a realização do serviço já vinham sendo definidos desde maio, quando uma reunião na Câmara Municipal de Mogi Guaçu marcou a apresentação do projeto.

Na ocasião, Munhoz esteve presente ao lado dos prefeitos de Mogi Guaçu, Rodrigo Falsetti (Cidadania), e de Mogi Mirim, Paulo Silva (PDT), além do diretor da AES, José Antônio Martins, bem como vereadores, secretários municipais das três cidades e empresários.

“Há muito tempo as macrófitas, ou seja, as vegetações aquáticas são observadas em grande quantidade no lago da PCH. Mas outra espécie de planta foi observada, as braquiárias. A vegetação prejudicou o início da limpeza do lago, porque demanda o uso de outros maquinários”, comentou Martins durante o evento.