
O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (30) que não vai reajustar, neste ano, as tarifas de pedágios cuja mudança nos valores estava prevista para esta sexta-feira, 1º de julho.
A atualização seria de 10,72% (IGPM) a 11,73% (IPCA) – dependendo do indexador do contrato de concessão – para perdas inflacionárias ocorridas nos últimos 12 meses (de junho/2021 a maio/2022).
A decisão, segundo o governador paulista, acontece por causa da atual conjuntura econômica e do custo Brasil, com a alta desenfreada dos preços, em especial, de combustíveis.
“Anunciei há pouco que não haverá reajuste de pedágio nas rodovias paulistas. Diante da alta desenfreada dos preços, principalmente dos combustíveis, é impensável onerar o bolso dos paulistas”, disse o governador Rodrigo Garcia (PSDB).
Além disso, segundo ele uma nova política estadual deverá ser estudada para as rodovias concessionadas de forma a buscar soluções que, por um lado, não prejudiquem a população e os setores que dependem do transporte pelas rodovias e, por outro, não inviabilize os contratos assinados com as concessionárias.
O reajuste anual das tarifas de pedágio se refere às estradas administradas pelas 18 concessionárias pertencentes ao Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo está previsto em contrato, das quais 17 teriam os valores das tarifas atualizados neste dia 1º de julho e uma (Entrevias) no dia 6 de julho.
Conforme preveem os contratos, as concessionárias são responsáveis por uma série de investimentos que trazem benefícios aos usuários, através de melhor segurança e conforto nas estradas.