Falsetti se reuniu com sindicalistas e confirmou proposta de 11% de reajuste salarial a servidores (Divulgação)
publicidade

O prefeito Rodrigo Falsetti (Cidadania) confirmou nesta quarta-feira (16) a concessão de reajuste de 11% para servidores municipais e readequação salarial para funcionários com as menores faixas salariais, defasadas inclusive em relação ao mínimo nacional.

O tema foi tratado em reunião com integrantes do Sindiçu (Sindicato dos Servidores Municipais de Mogi Guaçu) com presença do vice-prefeito major Marcos Tuckumantel, dos secretários de Administração, Kelly Cristina Camilotti Cavalheiro, e de Assuntos Jurídicos, João Valério Moniz Frango, e do chefe de Gabinete, Ruben Coimbra Novaes.

Entre os membros da entidade sindical estava o presidente Waldomiro Sutério, o Miro. De acordo com o prefeito, o cálculo considerou o compromisso firmado pela administração com a valorização dos serviços e a disponibilidade financeira do município, estando entre as maiores anunciadas em toda a região.

“Existem limites que precisam ser respeitados, inclusive por Lei. Queremos e faremos tudo o que for possível, mas com responsabilidade”, argumentou Falsetti.

Além do reajuste, a proposta contempla readequação de salários para cerca de 1.500 servidores que recebem hoje vencimento-base inferior ao mínimo – entre eles, coletores de lixo, serventes de pedreiro, escriturários, auxiliares de serviços gerais, cozinheiros, merendeiras e inspetores de alunos.

Essas categorias terão melhorias no salário-base e também o reajuste de 11%. Com isso, o reajuste de algumas funções poderá atingir os 20%.

“Essa mudança já deveria ter sido feita. Porque é lei. Mas nós estamos fazendo agora, aproveitando as discussões do dissídio. O índice de 11% é maior que a inflação do período, que foi de 10,80%, e é o que o município pode arcar nesse momento, que ainda é de incerteza”, explicou o prefeito.

Segundo nota da Prefeitura, além do reajuste, outros itens da pauta apresentada pelo sindicato da categoria estão sendo atendidos, como pagamento de hora extra do ponto facultativo para quem cumpre jornada de 12×36, pagamento de 35 horas extras para os guardas civis municipais e adequação da carga horária para os monitores sociais, de 220 horas para 200 horas por mês.

O prefeito listou também outras reivindicações que já foram atendidas no período de um ano e três meses à frente da Prefeitura.  O prefeito também rebateu as informações de que quem ocupa cargo comissionado recebeu reajuste de 30%.

De acordo com a nota, o que houve ainda no ano passado foi uma reestruturação administrativa das funções em comissão para atender a uma orientação da Justiça. “Neste caso, os cargos, por exemplo, de diretor (antigo gerente) e assessor técnico são ocupados somente por servidores de carreira, o que não acontecia antes da mudança”, destaca o texto emitido pela aministração.

“A gente vê muitas informações inverídicas circulando por aí. Nós defendemos a transparência e o diálogo e estamos abertos para vocês do sindicato, para o servidor e para a população. Não se pode misturar uma reestruturação administrativa com o reajuste da categoria, de todo o funcionalismo. Até porque essas funções questionadas são ocupadas pelo servidor de carreira”, concluiu o prefeito.