Casos hoje realizados na unidade local serão concentrados em Campinas - Foto: GuaçuAgora
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O IML (Instituto Médico-Legal) de Mogi Guaçu vai parar de realizar exames necroscópicos a partir do dia 1º de abril, com os procedimentos sendo transferidos para o IML de Campinas (SP).

A medida foi comunicada à delegada Edna Elvira Salgado Martins, titular da Delegacia Seccional de Mogi Guaçu, pelo médico legista Mauro Antônio Moreno, chefe da Superintendência da Polícia Técnico-Científica na cidade.

Desta forma, o IML em Mogi Guaçu realizará somente exames de corpo de delito, exames cautelars e de flagrantes sexológico, em situações oriundas de violência sexual.

Os exames necroscópicos necessários em casos de mortes violentas, como em homicídios, latrocínios e acidentes de trânsito, por exemplo, serão feitos somente em Campinas.

Além do maior deslocamento de agentes funerários, a mudança também deverá acarretar em maior tempo de espera para a conclusão dos exames e consequente emissão do laudo necroscópico.

Antes de ir para Campinas, os agentes ainda deverão passar em Mogi Guaçu para coletar documentos e resolver questões burocráticas, tendo novamente que passar no retorno para entregar as vias da declaração de óbito.

O motivo para a alteração, segundo apurado, é a falta de médicos legistas e de auxiliares de necrópsia no IML guaçuano. Ainda segundo informações, questões relacionadas aos custos para o transporte dos corpos até Campinas ainda serão discutidas.

A mudança acontece exatamente um ano após a criação do chamado ‘Plantão Unificado’ na CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Mogi Guaçu para registros de ocorrências em período noturno, feriados e finais de semana nas cidades de Itapira, Mogi Mirim, Estiva Gerbi e no próprio Guaçu – outra medida criticada especialmente por policiais e guardas.