Cronograma de limpeza foi comprometido em 2021 por conta da estiagem do segundo semestre - Foto: Divulgação
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Nos próximos dias a AES Brasil, responsável pela gestão e gerenciamento da PCH (Pequena Central Hidroelétrica) do Rio Mogi Guaçu, a barragem no bairro da Cachoeira, passará por um processo de limpeza com a remoção da vegetação aquática que tem se acumulado no local.

Com as mudanças efetuadas no planejamento dos trabalhos periódicos no local em razão da estiagem do segundo semestre de 2021 fizeram com que a vegetação que vinha sendo mantida sob controle acabou se proliferando além do normal.

“Com baixo nível de água no reservatório, não foi possível liberar a passagem do material orgânico pelas estruturas da PCH”, justificou a AES.

Recentemente, este acúmulo de plantas aquáticas chegou a comprometer a captação de água que o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Mogi Mirim realiza no trecho.

Assim, a empresa já retomou os preparativos para a execução do serviço. Em nota, a companhia disse que ainda não há uma data determinada para que o trabalho seja executado, mas assegurou que em breve a empresa a equipe responsável estará realizando o serviço.

“O procedimento permitirá a descarga da vegetação aquática pelas comportas”, resumiu a companhia.

As plantas serão eliminadas através do fluxo natural das águas pela comporta da barragem. Assim, quando os procedimentos forem realizados, será possível notar um aumento da quantidade de plantas aquáticas seguindo o curso d’água.