Apuração segue em segredo de Justiça - Foto: GuaçuAgora
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A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Mogi Guaçu solicitou junto à Justiça a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito que apura a denúncia de estupro sofrido pela estudante guaçuana Franciane Andrade durante o Rodeio de Jaguariúna, no dia 30 de novembro.

Pedido foi confirmado através de nota emitida pela Secretaria de Segurança Pública em São Paulo nesta terça-feira (04).

A solicitação foi protocolada na segunda-feira (03), mas a decisão a respeito só deverá ocorrer após a volta do recesso do Judiciário que ocorre nesta quinta-feira (06).

“Diligências seguem em andamento e o inquérito policial tramita sob sigilo. A solicitação foi encaminhada ontem e está sob apreciação da Justiça”, aponta a nota da Secretaria de Segurança.

O caso começou a ser investigado pela Delegacia de Jaguariúna, mas acabou sendo transferido para a DDM guaçuana a pedido dos advogados de Franciane, que alegaram ‘má conduta’ na apuração realizada.

O caso envolvendo a estudante guaçuana veio à depois que ela publicou em suas redes sociais um vídeo relatando o ocorrido.

De acordo com ela, o estupro teria ocorrido depois que a mesma perdeu a consciência em razão de alguma substância posta em sua bebida. “O médico disse que pode ter sido bala (droga sintética) ou ecstasy e eu nunca usei nada desse tipo. Foi um baque muito grande no meu organismo”, contou a jovem no vídeo que acabou trazendo o caso a público.

Desde então, foram colhidos depoimentos de diversas pessoas que estiveram na festa com a guaçuana e verificadas imagens de câmeras de segurança fornecidas pela organização do evento.