Vestuário deve liderar o ranking dos segmentos com melhor desempenho - Foto: Arquivo/Ag.Brasil
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Restando dez dias para o Natal, a ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu) tem se mostrado otimista com o volume de vendas da melhor data para o comércio no ano.

Puxada principalmente pelos presentes de menor valor, com o gasto médio por presente variando entre R$ 100 e R$ 150, a entidade estima que as vendas totais do comércio guaçuano neste ano tenham um crescimento de cerca de 10% em comparação com o Natal de 2019 – desconsiderando os números do ano passado em razão do impacto direto da pandemia da Covid-19.

“Para Mogi Guaçu vamos apostar que as vendas serão maiores em setores de produtos de menor valor, como no varejo. Além disso, as pessoas estão podendo se encontrar socialmente e este é um fator importante pois todos querem renovar o guarda-roupa, o que impulsiona as vendas na área. Temos muitas notícias de que vários produtos já estão faltando, pois está havendo falta de insumos e também pela compra baixa de produtos, pois as empresas subestimaram as vendas e agora já estão ficando sem estoque”, afirmou Adenilson Junior dos Reis, superintendente da ACIMG.

A Associação aposta que os produtos mais presentados devam ser aqueles do segmento de vestuário, puxado por calçados e roupas.

Além do apelo da data e do fôlego extra no bolso dos trabalhadores garantido pelo 13º salário, o cenário de alta imunização da população contra a Covid-19 é um dos pontos destacados para ajudar a impulsionar o otimismo do comércio para este Natal.

As projeções guaçuaças são superiores as realizadas pela Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que estima um aumento de 5% nas vendas do Natal 2021.

Entre as atividades do varejo, o segmento de vestuário é o que deve ter o melhor movimento de vendas no mês, com crescimento estimado de 28%, ante dezembro de 2020, quando mostrou uma retração de 22%, o pior desempenho entre todas na ocasião.

Os supermercados (-2%), as farmácias e perfumarias (-3%) e as lojas de móveis e decoração (-5%) devem ser os destaques negativos deste ano.