A Secretaria Especial do Emprego e Renda do Ministério da Economia os números finais do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) no mês de julho e de acordo com o relatório com os dados locais, Mogi Guaçu fechou os sete primeiros meses de 2020 com quase 11 mil trabalhadores demitidos.
O município teve 47 novas vagas sendo criadas no decorrer do sétimo mês do ano, mas segue com déficit acumulado neste ano. São 1,625 mil postos formais a menos do que o total registrado no final do ano passado.
O relatório indica que entre o início de janeiro e o final de julho a cidade contabilizou 9,358 mil contratações e 10,983 mil demissões.
Dos cinco segmentos da economia avaliados pela pasta, somente a construção civil admitiu mais do que dispensou, teve um saldo de 14 vagas.
O comércio foi o setor que mais sentiu os impactos desta retração, fechou 472 vagas. Na sequência aparecem a agropecuária com 414 postos fechados, indústria com 386 trabalhadores a menos e o serviço que fechou 367 vagas.
Na comparação com as demais cidades da Baixa Mogiana, o cenário não é diferente, mas o déficit guaçuano é o mais severo.
Mogi Mirim tem no acumulado dos sete primeiros meses um total de 594 empregos fechados enquanto que em Itapira a redução foi de 669 postos. Já em Estiva Gerbi a retração medida foi de 132 vagas.