A Secretaria Especial do Emprego e Renda do Ministério da Economia divulgou recentemente os números atualizados do Caged (Cadastro Geral de empregados e Desempregados). E os dados publicados demonstram que Mogi Guaçu fechou o mês de maio com pouco mais de 35,3 mil trabalhadores formalmente empregados.
Apesar do resultado positivo da cidade no quinto mês de 2020, quando 700 postos formais foram criados, o acumulado do ano indica uma perda de 2,01 mil vagas de emprego no município, o que representa uma retração de 5,39% na comparação com os números oficiais do início de janeiro.
Impactado pela crise econômica ocasionada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o mercado de trabalho guaçuano fechou no vermelho nos quatro meses do ano: -234 em janeiro, -598 em fevereiro, -1,1 mil em março e -671 em abril.
Em razão disso, o percentual de pessoas economicamente ativas, com idade entre 18 e 65 anos, formalmente empregadas despencou para aproximadamente 40%. Frente os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a estimativa é de que Mogi Guaçu tenha cerca de 89 mil moradores na faixa dos economicamente ativos.
Assim, as projeções indicam que somente quatro de cada dez pessoas guaçuanos com idade para desenvolver uma atividade profissional esteja com sua Carteira de Trabalho assinada.
No balanço dos cinco primeiros meses deste ano, todos os seis setores da economia local que tiveram seu desempenho medido pelo Caged registraram mais demissões do que contratações. A agropecuária puxa a fila das retrações com um déficit de 933 vagas. Na sequência vem o comércio com fechamento de 443 vagas e a indústria com 371 postos eliminados. O segmento de serviços teve uma queda de 152 vagas formais enquanto que a construção civil demitiu 111 a mais do que contratou.
Todos os números sobre o mercado de trabalho são disponibilizados para consulta pública e podem ser acessados pelo endereço http://pdet.mte.gov.br/.