A retomada gradual do comércio em Mogi Guaçu, mesmo em horário reduzido e restrita a alguns segmentos da economia, foi marcada pela intensa movimentação nas principais vias da região central de Mogi Guaçu nesta segunda-feira (8).
Os estabelecimentos voltaram a subir suas portas após mais de 70 dias do início da quarentena, em março, com uma série de normas a cumprir em razão das medidas de combate à pandemia de coronavírus.
A reportagem do Guaçu Agora circulou no final da manhã pelo Centro e constatou o fluxo bem maior de pedestres e veículos. Grandes filas também foram percebidas em alguns locais, como cartórios e agência dos Correios.
O trânsito também ficou mais carregado especialmente nas vias próximas ao ‘miolo’ comercial da Praça do Recanto e adjacências.
Estão autorizadas as reaberturas de shoppings, escritórios, imobiliárias, concessionárias e lojas de veículos e comércio em geral, com exceções de academias, bares e restaurantes, por exemplo. É preciso ainda seguir períodos específicos de funcionamento para cada setor.
Foi possível também notar que a maior parte dos transeuntes fazia o uso adequado das máscaras faciais. Algumas lojas permaneceram com balcões na porta, atendendo os clientes sem permitir a entrada.
Os estabelecimentos que podem voltar ao funcionamento devem obedecer uma série de normas definidas pelo Governo do Estado e preencher um termo de responsabilidade que está disponível no site da ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu), no endereço www.acimg.com.br.
Todos os lojistas, mesmo os não associados à entidade de classe, deverão assinar e afixar o documento em local visível, no acesso do estabelecimento. A Prefeitura garante que haverá rigor na fiscalização pela GCM (Guarda Civil Municipal) e pelas equipes da Vigilância Sanitária.
Quem descumprir as regras poderá ser multado em até R$ 27 mil ou mesmo ter o alvará de funcionamento cassado. Mogi Guaçu está inserida na Fase 1 do Plano São Paulo de Retomada Consciente da Economia.
Vale ressaltar, porém, que a reabertura do comércio local ocorre em meio à escalada do número de casos confirmados de Covid-19. Caso esse saldo continue a subir, é possível que haja regressão na fase, ou seja, o município pode voltar a ter que fechar todos os estabelecimentos que não são considerados essenciais.