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Acusada formalmente pelo assassinato de Juliana Cristina de Cairos, Daiane Cristina de Lima Arruda teve sua prisão preventiva decretada no final da tarde desta sexta-feira (22). A medida determinada pelo juiz Paulo Rogério Malvezzi fui cumprida horas depois.

O pedido de prisão preventiva foi solicitado pelo Ministério Público local, que também apresentou denúncia contra a autora dos disparos que resultado na morte de Juliana na noite de terça-feira (19) por homicídio qualificado. O mandado de prisão foi cumprido na casa da acusada, que a princípio não esboçou reação e acabou conduzida pelos policiais para o exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).

Fim da relação entre Daiane e Juliana é um dos supostos motivos do crime (Reprodução)

Informações extraoficiais dão conta de que a pedido das autoridades locais, Daiane foi conduzida diretamente para uma cela na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu. A solicitação foi feita em razão do temor de que sua presença na CPJ (Central de Polícia Judiciária) ou na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) resultasse numa grande aglomeração de pessoas.

Ela é acusada de ter sido a autora dos cinco disparos que na noite de terça-feira tiraram a vida de sua ex-namorada. O crime ocorreu na Rua Servidão 3, na região do bairro Chácaras Pantanal. Juliana recebeu os cinco tiros nas costas e teve não resistiu, vindo a falecer em frente sua residência.

A acusada se apresentou à Justiça nesta quinta-feira (21), mas acabou liberada já que ainda não havia qualquer mandato de prisão ainda expedido. Havia por parte de familiares e amigos de Juliana, a expectativa de que ela acabasse presa logo na sua apresentação, o que acabou resultando em diversos protestos durante sua saída.

Os protestos se repetiram na tarde desta sexta-feira com dezenas de pessoas se mobilizando em frente a CPJ pedindo por justiça.