Os segmentos do comércio tido como não essencial, escritórios, imobiliárias e concessionárias de Mogi Guaçu terão de apresentar para a administração um plano preventivo antes de serem autorizados a retomar suas atividades. A decisão que já havia sido antecipada pela Prefeitura na tarde desta sexta-feira (29) foi confirmada neste sábado (30) com a publicação do decreto municipal assinado pelo prefeito Walter Caveanha (PTB).
De acordo com o documento, a medida foi tomada após reunião com representantes da Acimg (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu) e dos centros comerciais da cidade.
No encontro, após a exposição do quadro local em relação ao coronavírus (Covid-19), com evolução significativa das confirmações, ficou acordado as restrições nos parâmetros vigentes desde o final de março serão mantidas pelo menos até 7 de junho. O prazo foi estabelecido de forma a permitir que os segmentos elaborem e apresentem ao Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública, da Secretaria Municipal de Saúde, planos próprios para retomada das atividades.
As medidas adotadas pelo comércio em geral serão formuladas pela Acimg. Já Buriti Shopping, Boulevard Shopping e Boulevard Bandeirantes definirão protocolos próprios. Nos planos de prevenção deverão ser detalhadas medidas de saúde, higiene, testagem, conscientização e fiscalização tanto de consumidores quanto de funcionários, baseados no plano São Paulo.
Cada uma das propostas será avaliada de maneira individual. Os planos de retomada não incluirão as praças de alimentação dos centros de compra. Elas não figuram entre as atividades autorizadas a operar na fase 2 do Plano São Paulo. Suas classificações estão na de bares e restaurantes.
A Acimg se manifestou por meio de nota oficial e se mostrou otimista em relação a retomada do funcionamento dos setores autorizados pelas normas estaduais a partir de 8 de junho. “Esta reunião foi importante para darmos os primeiros passos em direção à tão esperada reabertura do comércio, que esperamos, aconteça a partir do dia 08. Vamos sugerir situações em que todos se protejam para sair definitivamente dessa situação”, comentou o superintendente da Associação Comercial, Adenilson Junior dos Reis.
