Jenifer foi presa temporariamente após desaparecimento da filha Ísis Helena
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via Itapira News

A mãe da bebê Ísis Helena, Jenifer Natália Pedro, confessou participação no desaparecimento da criança de apenas um ano e 10 meses.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública acaba de confirmar que ela apresentou “uma nova versão sobre o ocorrido, confessando o crime”.

A pasta, contudo, ainda não detalhou qual tipo de crime ela teria confessado, e também reforçou que as buscas pelo corpo da criança continuam sendo feitas. A reportagem questionou a pasta e ainda aguarda retorno.

Os delegados envolvidos na investigação também não fornecem informações em razão do sigilo decretado no caso.

Jenifer foi detida na manhã da última sexta-feira (17), em cumprimento de um mandado de prisão temporária.

“Diligências estão em andamento para localização do corpo da criança e esclarecimento de mais detalhes”, diz a nota remetida ao Itapira News na tarde desta segunda-feira (20).

Secretaria de Segurança emitiu nota na qual afirma que Jenifer confessou o crime (Reprodução)

A bebê Ísis Helena desapareceu em Itapira no dia 2 de março. Na data a criança estava com um ano e 10 meses de idade.

Na versão da mãe, ela teria ficado sozinha em casa, na Rua Espanha, com o avô de quase 90 anos enquanto ela e a sua avó foram a um supermercado.

Quando retornou, a bebê não estava mais na casa. Durante todo esse tempo, Jenifer sustentou a versão inicial, chegando a dar entrevistas em que afirmava que “sentia” que a filha estava viva.

Também desde o início do caso ela passou a ser acusada de ter algum envolvimento no crime, sempre negando as suposições. Em quase dois meses desde o desaparecimento, as buscas mobilizaram centenas de agentes de diversos órgão.

O caso ganhou repercussão nacional e até mesmo internacional e gerou comoção pública, inclusive motivando episódios polêmicos por conta de ameaças e muitas informações falsas.

A coordenação da investigação também passou por três delegacias, desde o início do inquérito, na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Itapira até a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Delegacia Seccional de Mogi Guaçu.