Armas eram escondidas dentro de equipamentos esportivos (Divulgação/PF)
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A Polícia Federal desencadeou, na manhã de quinta-feira (05), a operação Gun Express para desarticular grupo especializado na prática do crime de tráfico internacional de armas de fogo, acessórios e munições. Ações ocorreram simultaneamente em Mogi Guaçu e outras três cidades do estado de São Paulo – São Carlos, Luís Antônio e Hortolândia.

Em todo o Brasil foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva. Em os agentes da PF agiram rápido cumprindo uma intimação e um o bloqueio de um veículo. O órgão não deu maiores detalhes sobre as ações da operação executadas no município.

A Polícia Federal paranaense centralizou as operações que resultaram em 27 bloqueios judiciais de contas bancárias e aplicações financeiras, bem como sequestro e arresto de bens de 26 pessoas físicas e 1 pessoa jurídica, além da constrição judicial de 10 veículos em nome de terceiros. A investigação teve início no primeiro semestre de 2018, quando foram identificadas armas de fogo sendo remetidas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como aparadores de chute, luvas e caneleiras.

A estimativa é de que o grupo remeteu e transportou, desde o ano de 2016, mais de 300 armas de fogo, investindo cerca de dois milhões de reais na compra do armamento. Foi identificado que parte do pagamento das armas era feito por intermédio de empresas de fachada controladas por suspeitos da Bahia e do Rio Grande do Norte para dar aparência lícita aos repasses financeiros feitos pelo sistema de transferências bancárias.